Área foliar do cajueiro submetido à estresse hídrico



Mário Luiz Farias Cavalcanti; Pedro Dantas Fernandes; Hans Raj Gheyi; 
Genival Barros Júnior;  Luanna Amado da Silva; Júlia Soares Pereira


O cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma espécie tropical nativa do Brasil, dispersa em quase todo o seu território. Com o objetivo de se obter uma rentabilidade maior, desenvolveu-se o Cajueiro Anão Precoce, com produtividade em condições de sequeiro de 1200 kg ha-1, passível de ultrapassar os 3000 kg ha-1 se irrigado e com manejo adequado (Crisóstomo et al., 2001).

Em todo o mundo, o uso intensivo de águas de boa qualidade tem acarretado, de forma crescente, a diminuição da sua disponibilidade para novos e antigos projetos de irrigação e, ao mesmo tempo, a crescente necessidade de expansão das áreas agrícolas tem pressionado para a necessidade do uso racional dos recursos hídricos (Ayers & Westcot, 1999).

Antes exposto e se considerando a baixa pluviosidade, em especial na região do semi-árido brasileiro, sentiu-se chegada a hora de se realizar um estudo, com vistas a se avaliar as carências hídricas do cajueiro e pesquisar em que fase fenológica esta cultura é mais sensível ao estresse hídrico no que diz respeito a altura de planta.


O experimento foi desenvolvido de 1º de novembro de 2005 a 1º de novembro de 2006, em ambiente protegido pertencente à Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola/CTRN/UFCG. Os tratamentos resultaram da combinação entre quatro lâminas de irrigação (L1 = 40, L2 = 55, L3 = 70 e L4 = 85% da evapotranspiração da cultura (ETc)), distribuídas em três épocas diferentes (A – Transplantio até a floração; B – Floração até o início da produção; C – Produção), além da testemunha, cujas plantas não foram submetidas a estresse hídrico durante o estudo.

A irrigação foi feita por gotejamento, em que cada planta foi irrigada por três gotejadores autocompensantes, correspondendo a uma vazão total de 6,9 L h-1 de água. Durante o estudo foram feitas, a cada 30 dias, as avaliações da altura da planta, visando avaliar as carências hídricas do Cajueiro Anão Precoce (CCP 76), e observar em que fase fenológica a cultura é mais sensível ao estresse provocado por déficit hídrico. As curvas de área foliar das plantas estressadas durante a fase de produção tiveram comportamento próximo ao da testemunha.


Para fazer o download clique aqui
Compartilhe no Google Plus

Sobre Luanna Amado

É Eng. Agrícola e mestre em Eng. Agrícola. Atualmente é doutorando em Eng. Agrícola do Programa de Pós-Graduação em Eng. Agrícola da Universidade Federal de Santa Maria e membro do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Máquinas Agrícolas.
    Comentar usando o Blogger
    Comentar usando o Facebook

0 comentários:

Postar um comentário

Por gentileza, ao final do comentário identifique-se (nome, profissão) e insira o nome de sua cidade e de seu estado. Obrigado.

Quaisquer dúvida e/ou sugestão entre em contato. Clique em "Fale conosco" no cabeçalho do blog.