Influência do tubo condutor na distribuição de sementes


A semeadura de uma cultura se torna importante por ser uma prática realizada apenas uma vez durante o seu ciclo e tem fundamental importância para seu potencial produtivo.

Nesse sentido, objetivou-se avaliar o desempenho de dois tubos condutores, sendo um parabólico e outro reto de formato cilíndrico, utilizando um dosador pneumático para ambos.

Foi avaliada a distribuição longitudinal de sementes de milho através da contagem de espaçamentos, posteriormente sendo classificados em aceitáveis, múltiplos e falhos conforme a norma ABNT (1984). Foram utilizadas densidades de semeadura de 60, 70, 80, 90 mil sem/ha, a velocidade foi mantida em 6 km h-1. O trabalho foi realizado em laboratório na bancada de ensaios de mecanismos dosadores de sementes.

Não foram encontradas diferenças significativas para o tubo condutor 1, as médias de espaçamentos aceitáveis para as densidades (60, 70, 80 e 90 mil sem/ha) foram respectivamente, 97,72%; 91,81%; 93,40%; 96,22%. Para o condutor 2, houve diferença significativa, sendo encontradas as médias, para as mesmas densidades citadas anteriormente, de 60,68%; 69,09%; 55,00%; 68,86%.

Conclui-se que, o formato do tubo condutor afeta a distribuição longitudinal de sementes, sendo o condutor parabólico os responsáveis pelas maiores porcentagens de espaçamentos aceitáveis.



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Sobre Francetto

É Eng. Agrícola e mestre em Eng. Agrícola. Atualmente é doutorando em Eng. Agrícola do Programa de Pós-Graduação em Eng. Agrícola da Universidade Federal de Santa Maria e membro do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Máquinas Agrícolas.
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