Demanda energética de uma operação de semeadura de soja


As diversas condições do solo, relativas aos sistemas de manejo em uma operação de semeadura, podem alterar a demanda energética desta devido às interações entre o solo, semeadora e o trator. 

Assim sendo, objetivou-se avaliar a demanda energética de uma atividade de semeadura de soja em três velocidades de deslocamento.

O trabalho foi realizado em uma área experimental da UFSM - RS na qual foi utilizado um trator agrícola com instrumentação eletrônica e uma semeadora-adubadora. As velocidades de operação foram 6,55, 7,59 e 7,75 km h-1 e analisaram-se os parâmetros potência na barra de tração, consumo horário e específico de combustível, força de tração e patinamento dos rodados motrizes. Submeteu-se os resultados ao teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.

Não houve diferença estatística com a variação da velocidade para a força de tração, patinamento e consumo específico de combustível. Porém, ocorreu um aumento significativo na variável potência, e consumo horário de combustível entre as velocidades 1 e 3, não havendo diferença da segunda com as demais.

Conclui-se que, com o aumento de velocidade ocorre uma maior demanda de potência, aliada a um aumento significativo no consumo horário de combustível, não sendo significativa a diferença das outras variáveis.



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Sobre Francetto

É Eng. Agrícola e mestre em Eng. Agrícola. Atualmente é doutorando em Eng. Agrícola do Programa de Pós-Graduação em Eng. Agrícola da Universidade Federal de Santa Maria e membro do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Máquinas Agrícolas.
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