A condução das sementes até o fundo do sulco está entre os principais fatores que reduzem a acurácia na distribuição longitudinal de sementes.
Com isso objetivou-se determinar a influência da geometria dos tubos condutores na distribuição longitudinal de sementes de soja por um dosador pneumático em agricultura de precisão.
Foi utilizado um tubo condutor com perfil parabólico retangular e outro reto com formato cilíndrico, sendo avaliadas quatro densidades de semeadura (250; 300; 350; 400 mil sem/ha). Entre as variáveis ponderadas estão: espaçamentos aceitáveis (entre 0,5 e 1,5 vezes o espaçamento médio de referência (XREF), duplos (menores que 0,5 vezes o XREF) e falhos (maiores que 1,5 vezes o XREF).
Para o tubo condutor 1, verificou-se diferenças significativas ao nível de 5% de probabilidade, para as densidades avaliadas, as médias de espaçamentos aceitáveis foram respectivamente, 92,19%, 78,44%, 77,50%, 78,90%. Para o condutor 2, não houve diferença significativa, as médias, para as mesmas densidades citadas anteriormente, foram de 40,15%, 41,25%, 38,28%, 42.19%.
Conclui-se que, o formato do tubo condutor afeta a distribuição longitudinal de sementes, sendo os condutores parabólicos voltados para parte traseira da semeadora, os responsáveis pelas maiores porcentagens de espaçamentos aceitáveis.
Autores: Dauto Carpes, Airton Alonço, Rafael Becker, Tiago Francetto, Mateus Bellé
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