Rastreabilidade animal e vegetal

 
As preocupações das pessoas com os alimentos que ingerem tanto os alimentos de origem animal, quanto aqueles de origem vegetal, iniciou um processo, em diversos setores da alimentação, que visam um controle rigoroso da sanidade dos alimentos. O que se almeja é alimentar-se com produtos de qualidade, cuja origem possa ser reconhecida, no nível dos sítios e fazendas. A segurança e a qualidade dos alimentos estão ganhando expressiva atenção e cuidados por parte dos consumidores. O Brasil já iniciou do sistema de rastreabilidade de carne bovina, suína, aves, soja e frutas, para cumprir os regulamentos dos países importadores, como da União Européia. 

O presente trabalho teve como objetivo geral discutir sobre os sistemas de identificação e rastreabilidade de produtos agroindustriais de origem animal e vegetal e como são empregados nas suas cadeias produtivas. Segundo os padrões internacionais rastreabilidade é definida como a habilidade de descrever a história, aplicação, processos ou eventos e localização, de um produto, a uma determinada organização, por meios de registros e identificação. De um modo mais simples, rastrear é manter os registros necessários para identificar e informar os dados relativos à origem e ao destino de um produto. Rastreabilidade, monitoramento e identificação eficaz de animais são palavras chaves na competitiva atividade pecuária de corte. Com a intensificação dos manejos sanitários, reprodutivos e nutricional de bovino, a necessidade de um controle patrimonial rígido, avanços em melhoramento genético e gerencial de rebanhos. 

Para a produção vegetal, este controle está relacionado à qualidade dos alimentos ingeridos, os quais devem ser promotores da saúde humana, e do meio ambiente, e ao mesmo tempo impedir a disseminação de pragas, que por sua vez podem ser causadoras da erradicação de extensas áreas cultivadas, tais como os pomares de frutas cítricas, com elevados prejuízos para toda a sociedade. Obteve-se um conhecimento mais amplo na rastreabilidade animal e vegetal, no seu processo agroindustrial que é um caminho sem volta, que já vem se intensificando essas exigências no comércio internacional devido ao avanço tecnológico no setor alimentício.   

Autores: João Augusto Leindecker, Ravel Feron Dagios e Tiago Rodrigo Francetto
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Sobre Francetto

É Eng. Agrícola e mestre em Eng. Agrícola. Atualmente é doutorando em Eng. Agrícola do Programa de Pós-Graduação em Eng. Agrícola da Universidade Federal de Santa Maria e membro do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Máquinas Agrícolas.
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